Minhas percepções sobre o mundo lá de fora e o daqui de dentro

sábado, 20 de novembro de 2010

Aperta o Play - edição novembro/2010

Sem muitos comentários este mês, seguem dez músicas da minha playlist em random...

1 - Black Eyed Peas - Let´s get started it - Mais apropriada, impossível. 

2 - Marisa Monte - Rosa - Trovadores Urbanos total. Adoro.

3 - David Bowie - Golden Years - Clássico

4 - Guns n' Roses - Don't Cry - Don´t you cry tonight, there is a heaven above you, babe... 

5 - Lionel Ritchie - My Destiny - Queria ter ido no show, não deu...

6 - Jota Quest - Vou pra Aí - Nessa época, acho que ainda era J. Quest...  


7 - Cassiano - De bar em Bar - Só clássicas... 

8 - Gilberto Gil - Palco - Papapapá papá paia papapá papaia

9 - Culture Club - It's a Miracle - Momento 80s

10 - Milton Nascimento - Encontros e Despedidas - Chegar e partir são só dois lados da mesma viagem  
E, como falei pouco... uma 11ª... Praise, do Fatboyslim. Tudo de bom...

 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Passaporte: Curitiba


É até engraçado. Já passei diversas vezes por Curitiba. Seja a caminho de alguma outra cidade, seja a negócios. A verdade é que conheço bem o aeroporto, a estrada. Lembro-me que os táxis são laranjas e que se come bem. Sei que tem uma rua 24 horas. Verdade tb que sempre notei o grande número de não-curitibanos na cidade que escolheram o município para viver. Mas, infelizmente, é só. Nas minhas tantas vezes em Curitiba, nunca tive a oportunidade de conhecer o Ópera de Arame, tampouco entrei em um de seus tantos museus. Mas me lembro da organização dos ônibus, do pecaminoso rodízio de massas e da limpeza da cidade. Verdade também que já faz um tempo que não vou à Curitiba, mas espero voltar qualquer hora dessas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Passaporte: Salvador

Feriado, frio em São Paulo, estradas cheias. Que tal pegar um avião com destino a Salvador, terra do axé, sim, mas também (para quem não gosta deste tipo de música) terra da água fresca, da boa comida, da simpatia, do algo mais e da alegria, como diria a famosa canção?

Salvador é um resumo do Brasil, com suas belezas e seus problemas. Claro que se eliminássemos pobreza, violência, fome, pestes, o mundo seria um lugar melhor para se viver. Mas o povo baiano, apesar dos problemas que assolam as metrópoles brasileiras, continua a cantar, a amar sua terra e a receber bem turistas e outros viajantes.

Já estive na cidade uma porção de vezes, a trabalho ou a passeio. Amo. Para mim, Salvador e sua atmosfera mágica reúnem o melhor de dois mundos de fantasia: a sombra e água fresca e um agito festeiro sem fim. E é por essas e outras que é, para mim, um dos melhores destinos do Brasil.

Eu recomendo! Ou melhor, como diz o anúncio, "sorria, você está na Bahia"!

Dica: um cuidado extra na hora de pegar táxi vai bem. Tem muito taxista honesto na cidade, mas também tem os que gostam de conseguir um "extra" com turistas distraídos. Como em todos os lugares do mundo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ladeiras e vilas

Muitas ladeiras, árduas de se subir, quase escaladas, por assim dizer, escondem vilas arborizadas em que vivem casinhas bonitas em deliciosas planícies os sons dos pássaros. Poesia? Talvez, mas sem se esquecer que para chegar às vilas, é obrigatória uma senhora caminhada pela ladeira. Confesso que isso pode deixar você cansado, quiçá mal-humorado. Subindo rápido, sem olhar em volta, com a música alta no ouvido, e pensando "está chegando, está chegando". A verdade é que, ao chegar na vila, ao invés de observar a beleza, provavelmente só sentirá um enorme alívio físico ou temporal. E só. 

Mas e se , ao invés de chegar à vila todo rabugento, e se só por uma vez você tentasse apreciar as graças da ladeira? Se não seus difíceis degraus, talvez uma estrela brilhando no céu ou uma pessoa ajudando um deficiente visual atravessar a rua. Ao chegar a vila, o som dos pássaros vai ser mais agradável. Aliás, vai ser notado como nunca foi.

Piegas, ruim, melado, ridículo? Pode ser, esse texto pode ser tudo isso. Mas não é uma metáfora. Eu realmente faço um caminho a pé todas as semanas em que subo uma ladeira e entro por uma vila. E, ao chegar esbaforida e mal-humorada ao meu destino na primeira vez que percorri este caminho, ouvi essa filosofia aí de cima.

domingo, 3 de outubro de 2010

Aperta o Play - edição outubro/2010

Dia de eleições dizem ser dia de festa da democracia. No Twitter, alguém (acho que foi o Zé Simão) disse que se é festa, mesário é garçom. Festa ou não, com mesário ou garçom, vamos apertar o play para ver as eleitas da trilha sonora de outubro:

  - Only When You Leave (Spandau Ballet): Adoro. Com cheirinho de anos 80, Spandau Ballet consegue aquela proeza de ser dançante e romântica sem ser brega. "Only When You Leave" é um dos melhores exemplos.

- A New Carpet (Milan Philarmonica Orchestra): Curto muito uma boa trilha sonora. E, entre as melhores, não poderia faltar a do Poderoso Chefão. Praticamente uma unanimidade entre os amantes de trilhas, O Poderoso Chefão é pura gestalt, as canções lembram cada momento do filme.

- Amante Profissional (Herva Doce): Ok, se vc tem mais de 30, já cantou o clássico "Alô / Alô, Quem é que tá falando?/ É o amante profissional / Como é que você é, heim? / Moreno Alto, bonito e sensual, talvez eu seja a solução para os seus problemas...". Dá uma sacada no clip de 1985, direto do Fantástico:




-Cerveja (Leandro e Leonardo): Ai, que tudo que é brindar a sexta-feira. Adoooooro!!!!! Mesmo sem tomar cerveja, eu e minha Coca Zero estamos sempre aí! :)

- Fugidinha (Michel Teló): E da nova onda de sertanejo universitário, uma bem bonitinha é essa. Safada, em vários sentidos, mas bonitinha.

- Detalhes (Roberto Carlos): "Não adianta nem tentar me esquecer". Fala se as letras do Roberto e do Erasmo não são tuuuuudo de bom. Sou fanzoca mesmo, adoro. Detalhes, em particular, é uma das preferidas.

- Billie Jean (Michael Jackson): Adoro as músicas de Michael Jackson. Remetem à dança, já perceberam? Dá vontade de sair fazendo o moonwalk! #80sfeelings

- How can you mend a broken heart (Michael Bublé): Clássico do Bee Gees na voz do Michael Bublé. Alás, bem que esse moço podia vir para cá para a gente ouvir ele cantar, né? Que voz tudo de bom ele tem! :)

- Só chamei porque te amo (Gilberto Gil): Meu media player gosta mais desta música do que eu. Mas eu amo, confesso... "Nem uma data especial, nem um ET brincando aqui no meu quintal"... De novo, it is so #80sfeelings


- À primeira vista (Chico César): E para sair dos #80sfeelings para os #90sfeelings, este blog dedica essa canção... rs... Até o mês que vem!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Sites de desconto

Pode ser só impressão minha, mas a nova febre entre os internautas brasileiros é a onda de sites de desconto que surgiram (ou ao menos se popularizaram) nos últimos meses.

Um dos mais famosos, talvez o mais famoso, é o Peixe Urbano. Graças a chamadas no Facebook, o site se tornou extremamente popular em pouco tempo. Seu sucesso já foi citado nas páginas das principais revistas e jornais do país.

Dia desses, comprei uma massagem com direito a spa para os pés. Vamos ver se é bacana mesmo. Mas meu feeling é que sim! :)

sábado, 18 de setembro de 2010

Delícias da Lins de Vasconcelos

Sempre que saio do dentista, passo em frente a uma doceria de bairro muito charmosa e (infelizmente para minha dieta) deliciosa. Bolos, salgados, petitfours, tudo maravilhoso. É possível encontrar doces difíceis de ver nas docerias maiores (como mil folhas de doce de leite) e dá para levar um pedaço do céu para casa (um rocambole sai por menos de 15 reais - uma ótima pedida para sobremesa do almoço de domingo. Com um sorvete fica d-i-v-i-n-o). Ahhh, tem uma filial tb na Domingos de Moraes.

SERVIÇO
Doceria Anabella
Av. Lins de Vasconcelos, 922

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Passaporte: Rio

Minha primeira vez no Rio foi em oitenta e alguma coisa. Tinha uns quatro anos. Era Natal, eu acho. Lembro-me de pouca coisa, dentre as quais uma caminhada à noite por um calçadão de praia e umas escadas enormes para ver o Cristo Redentor. Ah, e claro, um pneu furado na avenida Brasil e uma baita desidratação minha (fiquei de cama e tudo). Lembro de um gibi da Mônica, de minha mãe me dando muita água e gelatina e de algumas horas de sono. Nada mais.

As outras vezes sempre foram correndo, a trabalho, em eventos, reuniões, entrevistas. Do aeroporto para o hotel para o aeroporto de novo. E a verdade é que conheço muito do Brasil mas para minha vergonha não conheço direito o Rio. Apenas acho uma cidade maravilhosa e, sempre que dá, quando estou na cidade, tento ver alguma coisa nova que não tinha visto da última vez. Agora, já posso dizer que já jantei em Copacabana, já fui ao Barra Shopping e passei na porta do Hard Rock. Sim, o Rio é muito mais que isso. E é por isso que  quero voltar um dia.

Sites bacanas sobre o Rio: 
Viagem 10
Wikipedia - Turismo no Rio de Janeiro
UOL Viagem - Rio de Janeiro
Viaje Aqui

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aperta o Play - edição setembro/2010

Apertar o random. Dez músicas que eu recomendo!

1 - Let It Be (The Beatles) - Beatles são beatles. Se eu prefiro Lennon & McCartney ou Jagger & Richards? Amo os quatro, e prefiro as duas bandas a muitas, muitas outras que andam por aí (ou andaram).

2 - Travessia (Milton Nascimento) - Pelo visto, hoje vai ser clássico. Mas tem coisa mais perfeita do que essa letra? Quer dizer, é tristíssima, mas belíssima, consegue ir tão fundo na alma de uma pessoa triste. E quem não "esteve" uma pessoa triste algum dia (ser uma pessoa triste é péssimo, mas estar assim é até esperado).

3 - Ainda Lembro (Marisa Monte & Ed Motta) - Muito karaokê. Mas essa música é uma delícia de cantar, não culpo os cantores de churrasco & videokê. (sem nada perjorativo: adoro um karaokê!)

4 - Frisson (Elba Ramalho) - Amo Elba e Ivete, mas confesso que prefiro a versão do Tunai para essa música. Apesar de que é linda de qq jeito. Melada, romântica, 100% tema de novela. Lindinha.

5 - Odara (Caetano Veloso) - Se eu fosse hippie, ia querer sair dançando essa música pela rua. Ok, cheguei bem perto disso uma vez, quando fui ver Caetano no Ibirapuera. Mas isso é história para outro dia.

6 - Changes (Yes) - Quem já não teve um amigo que quando ouvia essa música, soltava sempre um "clássico, mano"!!!! (ok, o "mano" varia de acordo com a cidade natal do amigo)? Mas é clássica mesmo.

7 - Rise (Pil) - Outra cláááássica. Adoro aquele moço de cabelo cor de laranja cantando que podia estar errado ou certo.


8 - Quando, Quando, Quando (Michael Bublé & Nelly Furtado) - Tell me when you'll be mine, tell me quando, quando, quando. Ai, gente, pára tudo. A voz desse Michael Bublé, a letra, o ritmo... é tudo tão filme de amor de Hollywood. Tão conto de fadas dos anos 10 (de 2010...). Mágica! (sim, tb gosto da versão com o Pat Boone e da mais moderna com a Fergie)

9 - If I were a Boy (Beyoncé) - Sim, eu gosto de música moderninha... rs... Adoro Beyoncé, Black Eyed Peas, Nelly Furtado, Amy Winehouse, etc, etc. Essa é uma que eu acho bacanérrima.

10 - Love the Way you Lie (Eminem & Rihanna) - Odeio o jeito de qq um mentir, mas adoro essa música. Aliás, é raro eu não gostar da mistura de R&B e rap.

Por hoje é só, pessoal. 

domingo, 5 de setembro de 2010

O mundo louco de Marcelo Médici

Noite de domingo quente em Moema. A falta de umidade no ar causava incômodo, compensada pelas gargalhadas coletivas que ecoavam no Citibank Hall com capacidade máxima alcançada. Era a última apresentação de uma curtíssima temporada de Marcelo Médici e sua excelente peça "Cada Um Com Seus Pobrema". Segundo o ator postou no Twitter, última apresentação em SP este ano.

Lá fui eu. Programa diferente do habitual "morgando no domingo à noite". Grata foi a minha surpresa. O monólogo é impecável, personagens incríveis dão vida a um texto de humor de primeiríssima qualidade. Duas horas de puro riso, momentos em que esquecemos os motivos que levam os cantos de nossas bocas para baixo todos os dias. Enfim, apenas a simplicidade magnifíca de fazer rir. Tinha me esquecido como o teatro é mágico. Justo eu, atriz amadora de faculdade de comunicação. :)


No vídeo a seguir, uma antiga entrevista do ator no programa do Jô, na TV Globo, que achei no YouTube com um dos personagens mais famosos da peça.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sem cigarro... Próximos passos

Pronto. Já é mais de meio ano. Sete meses ou 186 dias para ser totalmente exata. Claro que continuo super orgulhosa que parei de fumar. Claro também que não sinto mais a mesma falta de antes. E óbvio que hoje entendo porque quem pára de fumar muda um monte de coisas na vida. É tão difícil que a gente começa a achar o resto menos impossível do que achava antes.

Assim, para traçar estratégias para minhas próximas metas pessoais, lá fui eu para o dia 1 de janeiro da minha agenda. Lê-se:

- Parar de fumar
- Emagrecer

50% já foi. Emagrecer é difícil pacas tb, mas eu chego lá, tenho certeza. E comecei a pensar em outras coisas que antes pareciam dificílimas, mas agora estão ficando balela...  A primeira delas, que pretendo começar em breve é parar de tomar refrigerante. Sou viciada em refrigerante dietético e, se mal não faz, bem é que não deve fazer. Pronto segundo semestre, é tempo de alimentação mais saudável.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Coco, antes de Chanel

Digna, bela, triste. São alguns dos adjetivos que podemos usar para falar deste filme. "Coco Before Chanel" ou 'Coco avant Chanel', para citar o título original, é o filme francês mais americano dos últimos tempos. Mas nem por isso deixa de ser ótimo. Audrey Tautou, como sempre, convence. A história comove. A produção é digna. Vale muito a pena. A história real nos lembra um pouco como nem sempre a vida é só glamour e luxo. Nem para Coco Chanel.

SERVIÇO
Coco Avant Chanel (Coco antes de Chanel) - França, 2009
Direção: Anne Fontaine
Com: Audrey Tautou e outros

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Oitava Mulher

1084 minutos. 5 DVDs. 19 horas. Em 2003, 07 mulheres dominaram o 6º horário de dramaturgia da TV Globo. Muitos números para uma sexta-feira 13? Pode ser. Mas o fato é que em 2010, uma 8ª mulher quase entrou dentro da história. Eu.

Tudo começou em um dia de repouso. Estava com uma intoxicação alimentar brava, presa entre a cama e o banheiro o dia todo. Enquanto deitada, tentava me distrair em plena segunda de trabalho com um pouco de TV casual. No canal Viva, uma reprise da Casa das Sete Mulheres, seriado de enorme sucesso da primeira metade desta década. Um capítulo dos últimos da minissérie chamou-me a atenção. E foi só. No dia seguinte, trabalho novamente e ali se encerrou minha audiência.

No entanto, eu, que nunca tinha visto a história inteira, fiquei curiosa. Passei então a sempre dar uma olhada nas minhas constantes visitas a grandes livrarias. Mas nunca encontrei o DVD à venda.

Foi então que outra obra dramatúrgica me levou a comprar A Casa das Sete Mulheres. Durante a compra da pré-venda de Roque Santeiro, não resisti e levei também A Casa das Sete Mulheres.

A história de Caetana, Ana Joaquina, Perpétua, Rosário, Mariana, Maria e Manuela é envolvente, emocionante, mágica, triste, intensa, profunda. Cada uma com seus amores e desamores, sabores e dissabores, o enredo e a fotografia das vidas dessas sete persongens me envolveram de tal maneira que ri, chorei, grudei meus olhos na TV madrugadas a fora. Adorei. Fazia tempo que não me emocionava tanto com uma novela/minissérie nacional. Talvez tenha sido uma Manuela na outra vida. Ou uma Anita Garibaldi.

Serviço
A Casa das Sete Mulheres (Brasil, 2003)
De: Maria Adelaide Amaral e outros
Direção: Jayme Monjardin e outros
Com: Camila Morgado, Mariana Ximenes, Giovanna Antonelli, Thiago Lacerda, Dalton Vigh e outros

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aperta o Play - edição agosto/2010

Para começar o mês bem, com música... Apertando o play, a set list em random foi:

- Malandragem (Cássia Eller) - A-d-o-r-o essa música. A história da personagem inocente que quer um pouco de malandragem para se dar melhor na vida é tudo. Letra, música, interpretação, tudo. Adoro!

- Encontrar Alguém (Jota Quest) - Lembro-me até hoje da primeira vez que ouvi essa música - também a primeira vez que escutava Jota Quest (na época J. Quest). Apaixonei-me de imediato. Pedi o CD de aniversário e escutei até furar, rs, como dizíamos na época.

- Even better than the real thing (U2) - Ai, ai, ai. Bono Vox e sua turma. Simplesmente terrific. É difícil falar de uma banda tão bacana. Qualquer elogio pode parecer coisa de tiete, e não é: eu acho o máximo mesmo.

- I'm gonna get you (Bizarre Inc.) - Tão anos 90. Tão passo feito. Tão poperô. Amo! Os ombros já saem dançando praticamente sozinhos...

- Wild World (Jimmy Cliff) - Muita gente gravou essa música. Mas acho a versão do Jimmy Cliff emocionante. Fora que a letra é totalmente trilha sonora de vida real, tipo "quer ir embora? vá e seja feliz!".

- American Woman (Lenny Kravitz) - Acho que é a terceira vez que brinco de random e sai Lenny Kravitz. Acreditem se quiser, é pura coincidência. Mas curto bastante.

- Cruisin' (Huey Lewis e Gwyneth Paltrow) - Sou apaixonada pela trilha sonora desse filme, Duets. Tenho o CD, sei cantar, adoro. "Let the music take your mind, just release and you will find!"

- That's the Way (KC & the Sunshine Band) - Não, essa não é da minha época. Mas é ótima também, vamos combinar!

- Satisfação (Lulu Santos) - Tem música mais gostosa de sair cantando do que Lulu Santos? Super bom astral. Fora que o show do cara é bacanérrimo.

- Seguindo no trem azul (Roupa Nova) - Estava vendo que não tinha nada para me contradizerem nesta lista... rs... Anyway, adoro Roupa Nova, acho que os caras mandam muito bem e, quanto à minha pergunta se existia música mais gostosa do que as do Lulu... as do RN são da mesma categoria.

domingo, 1 de agosto de 2010

Preciosa

Tá achando que sua vida está ruim? Pois então, vá até uma locadora e alugue "Preciosa - Uma História de Esperança". Vencedor de dois Oscars, de Globo de Ouro e um monte de outros prêmios, o filme é meio "tragédia pouca é bobagem". Com uma atuação maravilhosa de Mo'Nique (quem a viu em Phat Girlz vai pensar que é outra pessoa, outra atriz - tudo nela mudou, sem que ela tenha fisicamente mudado), o filme é tocante, forte, triste. Se vc tá pensando que a vida está ruim, é daqueles filmes "lição de vida", sabe?

Serviço:
Preciosa, Uma História de Esperança (Precious, 2009)
Direção: Lee Jones
Com: Gabourey Sibide, Mo'Nique, Paula Patton, Mariah Carrey, entre outros



quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coisas boas

Repetindo um post antigo de outro blog meu. Porque ás vezes é simplesmente importante lembrar o que é bom...

* Dormir quando se está com sono
* Acordar tarde numa segunda-feira
* Ouvir sua música predileta no rádio do carro
* Dançar sozinha pela sala vazia
* Arrumar-se para sair com alguém importante
* Beijar na boca
* Bater papo até o sol raiar
* Não rolar nada e, na hora de ir embora, o cara que vc queria, te dá um beijo
* Comprar roupa nova
* Estrear um par de sapatos
* Pipoca, guaraná, filminho e cobertor
* Viajar
* Tirar fotografia
* Rir
* Mergulhar numa piscina num dia bem quente
* Ir no banheiro quando se tem vontade
* Abraçar sua mãe
* Presentear
* Ganhar presentes inesperados
* Assistir a um show de seu artista preferido
* Dançar de rosto colado
* Comprar flores
* Usar sandálias
* Tomar chuva de verão
* Achar dinheiro em roupa
* Ver os amigos felizes
* Ouvir uma boa piada
* Ano Novo
* Chocolate
* Assistir um filme de suspense no cinema
* Fim de novela
* Casamentos
* Abraço apertado
* Doce de leite
* Cheirinho de limpeza
* Ver o mar à noite do alto
* Pisar na areia
* Reunir os velhos amigos
* Pizza
* Fumar um cigarro depois do almoço
* Formatura
* Conhecer gente interessante
* Incenso
* Perfume
* Sentar no chão
* Cheiro de feijão pronto
* Ver TV de madrugada
* Olhar a cidade do alto
* Dar um passeio a pé
* Cachorros
* Bebês
* Redecorar o quarto
* Apaixonar-se
* Chorar num filme bonito
* Cantar no chuveiro
* Vestido largo
* Andar descalço
* Maquiagem nova
* Sorrisos

Etc, etc, etc...

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela."
Charles Chaplin

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Compras em Buenos Aires

De minhas idas e vindas a Buenos Aires, uma pergunta sempre é recorrente: vale a pena fazer compras? Pois bem, minha resposta é... depende. Do que se está procurando, de quanto se gasta aqui no Brasil, etc. Eu, por exemplo, da penúltima vez que fui para lá, estava louca por uma bota de couro de cano alto. Até tinha muita coisa barata, mas a que me encantei era da Picadilly! Ou seja, valia muito mais a pena comprar aqui mesmo. Em compensação, comprei um cardigan maravilhoso da Zara a preço de banana. O negócio é pesquisar. Mas ir só para fazer compras é desperdiçar a chance de conhecer uma cidade bacanérrima, heim?

domingo, 25 de julho de 2010

Que boneca vc é?

Esses dias, recebi um email com um teste muito fofo. Com o mote de que "toda mulher tem uma boneca dentro de si", é um teste do site Movimento Rosa. Vale a pena para passar um tempinho. Meu resultado? Sou a Susi... rs... E vc?




http://www.movimentorosa.com/?pg=boneca

sábado, 24 de julho de 2010

Alice com uma pitada de romance

PODE CONTER SPOILERS

Acabei de assistir Alice no País das Maravilhas, do Tim Burton. Geralmente, não sou muito fã de obras fantásticas, a não ser por raras exceções (ou pelos contos de fadas clássicos - não dispenso Cinderela, Bela Adormecida, Branca de Neve, etc - acho fofíssimo). Ué, mas não seria Alice no País das Maravilhas um caso clássico de conto de fada? Sim e não. É uma história infantil tradicionalíssima, uma das minhas preferidas quando era menor (tinha uma fita cassete com a história, não sei quantas mil vezes seguidas eu e minha irmã ouvimos).

Porém, mesmo repetindo a história tantas vezes, confesso que não a sei de cor. Peça para que eu conte qualquer conto de fadas que ouvi muito menos vezes: Os três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, A História da dona Baratinha, Rupelstiskin, Os três ursos, etc, etc. Sei todas. Agora, Alice... bem... lembro-me de que era uma menina que caía num buraco, encontrava um coelho apressado, um monte de gente maluca - entre eles o Chapeleiro Maluco e seu "feliz desaniversário" -, uma rainha tirana que gostava de jogar bridge e mandava cortar a cabeça de todo mundo, um gato que só mostrava seu sorriso. Minha memória não vai muito além disso.

Talvez eu não entendia a história, ou pelo menos seu psicodelismo todo. Talvez eu nunca mais a ouvi e ela se perdeu. O fato é que o filme não me lembrou totalmente do conto de fadas, mas me surpreendeu. Tim Burton é o cara exato para produzir esse tipo de fita. Elementos de filmes seus, como Edward Mãos de Tesoura; e de outros filmes, como Senhor dos Anéis e Harry Potter, misturam-se à história da Alice e do buraco Wonderland.

Como não vi em 3D, resta-me dizer que a história é bacaninha, mas maravilhosa mesmo é a atuação de Johnny Depp. Vale o filme, com certeza! Ahhhh, e a pitada de romance do título? Bom, não sei se fui só eu, mas torci para a Alice terminar com o Mad Hatter... ;)

Serviço
Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010)
Direção: Tim Burton
Com: Johnny Depp, Mia Wasikowska, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, entre outros

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Meus quinhentos filmes preferidos

Quando alguém me pergunta "qual seu filme favorito", confesso que nunca sei ao certo o que responder. Alguns, já assisti milhões de vezes e não me canso nunca. Outros, bastou uma sessão para me emocionarem para sempre. Acho que devo ter, no mínimo, uns 500 filmes favoritos. Ou mais. Aliás, seria mais fácil lembrar alguns poucos que odiei, mas vi inteiro (geralmente, durmo em filmes que me desagradam). Como listas "eu odeio" me irritam, separei alguns filmes obrigatórios na minha cinemateca, algumas fitas que eu amo!!!

1 - Forrest Gump
Não adianta. Todas as vezes que eu assisto a este filme, eu choro. A cena do parque em Washington, que Jenny sai correndo do meio da multidão gritando "Forrest, Forrest" para mim é sensacional.



2 - Romeu e Julieta
Ok, gosto do Leonardo di Caprio, acho que é um bom ator, etc, etc. Desculpem-me os mais modernosos, mas filme de Romeu e Julieta de verdade para mim é o do Zeffirelli, com todo aquele ar clássico e exagerado. Amo!

3 - Os Goonies
Este na verdade está nesta lista mais porque marcou minha infância do que pelo meu gosto atual. Adorava as aventuras de Mikey, Brand, Boca e Chunk. Febre nos anos 80, lembro-me que meus pais íam todo o final de semana nas locadoras de vídeo. Minha escolha - sempre: Os Goonies.

4 - O Poderoso Chefão
Se ainda estivéssemos nos tempos das enciclopédias, este aqui estaria com a foto ao lado do verbete "cinema". Emociona, tem atuações esplêndidas, sua história prende atenção, enfim: qualquer coisa que eu dissesse seria pouco.

5 - E o Vento Levou...
Taí outro título que já assisti mil vezes, tenho o DVD e não me canso. Além disso, "E o Vento Levou..." é o tipo de fita que ou se ama ou se odeia, é difícil ficar indiferente. Eu amo.

6 - Desperado
Também conhecido em português como "Balada do Pistoleiro". Antonio Banderas está maravilhoso - vamos combinar que só isso vale o filme. Mas, o bônus: a fita é ótima. Sensacional.

7 - Uma Linda Mulher
Fui ver este filme no cinema, com minha avó. Totalmente conto de fadas, totalmente cor de rosa com toques de modernidade dos anos 80. Adoro!

Bom, por hoje é só, pessoal...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu odeio o dia dos namorados

Sem nada de novo para assistir na TV e com uma preguiça enorme de sair de casa, esse último final de semana resolvi assistir "Eu odeio o dia dos namorados", aquele, com o casal do Casamento Grego, sabe, Nia Vardalos e John Corbett? Aliás ela, além de atuar, também escreveu e dirigiu a fita. Totalmente água com açúcar, é verdade, mas fofa. Apesar de uma história super previsível, faz a gente pensar um pouquinho em como relacionamento familiar atinge nossos relacionamentos amorosos; em como a gente se protege de tombos, etc, etc. E, principalmente, faz a gente sonhar com um príncipe tipo John Corbett - tanto faz na versão Aidan (Sex and the City), Greg (Eu odeio o dia dos Namorados) ou Ian Miller (Casamento Grego).

Serviço
Eu Odeio o Dia dos Namorados (I Hate Valentine's Day)
Direção: Nia Vardalos
Com: Nia Vardalos, John Corbett e outros


domingo, 18 de julho de 2010

Noite em Buenos Aires

Acabei de voltar de uma jornada de trabalho em Buenos Aires. Apesar de ser uma viagem profissional curtíssima, sempre dá para conhecer alguma coisa nova na cidade. Como um "recepcionisto" simpático do hotel ou uma padaria cheia de "medialunas" deliciosas.

Uma das coisas que fiz desta vez foi ir a uma pizzaria tradicional de Buenos Aires. Massa grossa, enorme variedade de recheios, bem parecida com a paulista (calma, a nossa ainda é mais gostosa... rs). Recomendadíssimo.

Para quem me pergunta da noite em BsAs, tenho que confessar... balada em Buenos Aires, bem... nunca fui e ainda não foi desta vez. Mas quem sabe em breve eu não volto para lá e finalmente conheço uma das badaladas discos e bares da cidade?

sábado, 17 de julho de 2010

Salvador


Salvador... cidade da festa e da tranquilidade.

Confesso que sou tão íntima da cidade (ou tal me considero) que me sinto a vontade até para dizer que da última vez ela me decepcionou um pouco. Mas é preciso muito para eu deixar de amá-la. Entre comprinhas no Mercado Modelo e brisa na beira de uma de suas praias deslumbrantes; entre um sorriso do baiano maroto e uma musica animada no fundo, a gente se entrega ao slogan. 

 



“Sorria, você está na Bahia”

domingo, 11 de julho de 2010

Roque Santeiro vem aí?

Ao visitar a página da livraria Cultura esses dias, achei uma novidade tão ou mais tentadora que a loja em si: Roque Santeiro, a novela, está em pré-venda no site. Parece que, para comemorar os 25 anos da trama que atingiu 100% de audiência no capítulo final, a Globo decidiu ouvir aos noveleiros das antigas, como eu, e lançar em DVD clássicos da teledramaturgia brasileira. E nada melhor para começar do que a saga de Roque, Porcina, Malta e agregados.

Na Cultura, a pré-venda já começou: R$ 249,50 pelos 16 DVDs que completam a caixa. O lançamento está previsto para o final do mês. Já reservei o meu e estou torcendo pelos próximos títulos. Que venham "Vereda Tropical", "Guerra dos Sexos", "Vale Tudo", "Que Rei Sou Eu?", "A Gata Comeu", "Dancin' Days", "Cambalacho", "Brega & Chique", "Sassaricando", "Elas por Elas", "Quatro por Quatro", "Vira-Lata", etc, etc, etc.

sábado, 10 de julho de 2010

O futuro, de volta

Se Marty Mc Fly fosse uma pessoa verdadeira (e não personagem de cinema) e se sua máquina do tempo realmente existisse, em breve ele chega por essas bandas, essas bandas chamadas "futuro". Digo em breve porque, ao contrário do monte de comentários que circularam essa semana sobre uma suposta chegada deles em 6 de julho de 2010, segundo o blog "Cinescópio", o dia em que Marty McFly e dr. Brown chegam ao futuro é 21 de outubro de 2015.

Ou seja, ainda há um tempinho para nos encontrarmos com os tênis e jaquetas "auto-ajustáveis"; carros, motos, skates e táxis voadores; e outros toques "The Jetsons". E, para quem viu a foto com a data "6 de julho de 2010", segundo o Cinescópio, "...os aficionados pelo filme fizeram uma montagem onde o painel do DeLorean mostra o dia 6 de julho de 2010 como data da chegada do protagonista ao futuro, o que acabou enganando muita gente...".

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Festa no Anhembi: sobra carro e falta táxi

Outro dia, estive em uma festa no Anhembi. Bacana, legal, mas tenho que postar minha indignação quanto a um (grande) detalhe esquecido pela organização do evento, pela CET e/ou pela prefeitura (não sei exatamente quem é responsável por isso). É o seguinte: o evento não tinha hora certa para acabar. Lá pelas tantas, antes da atração principal, resolvi ir embora (às 2h, 2h30). Pasmen: não haviam táxis. Perguntei, um me empurrava para o outro portão que empurrava-me de volta para o um. Até que uma segurança me disse que eu conseguiria achar no hotel que fica em frente ao Anhembi. De fato, achei. Mas e se eu tivesse deixado para ir embora perto da hora da muvuca?? Fica a dica!  #momentovergonha para quem deixou faltar táxi!

sábado, 3 de julho de 2010

Aperta o Play - edição julho/2010

Shuffle no rádio, vamos ver que músicas são as "sorteadas" deste mês e porque elas estão no meu playlist...

- Noites Cariocas (Jacob do Bandolim): Arte. É nessa categoria que coloco essa música. Confesso que não a escuto muito, não é uma das minhas preferidas, mas é obrigatória em qualquer playlist, não tenho dúvida. A versão de Gal Costa, ainda melhor.



- Let the music play (Barry White): É verdade, Barry White é música de namoro, não tem muito jeito de quebrar este lugar comum. Mas "Let the  music play" manda um recado que serve perfeitamente para cantar bem alto quando estamos solteiros: "...let the music play, I just wanna dance the night away..."/ "think I am gonna be alright if I make through the night"

- Always on the run (Lenny Kravitz): "My mamma said that my life is a gift". Foi com essa frase que conheci Lenny Kravitz. Não em pessoa, infelizmente. Mas me lembro até hoje de achar incrível o som do cara quando vi este clip pela primeira vez na MTV (com participação especial do Slash e tudo). Hoje, digo que não é das minhas preferidas do cara; mas, ainda assim, é bacanérrima.

- Rapte-me camaleoa (Caetano Veloso): Na minha fase "Caetano direto no CD", ouvi muiiiiito esta música. Ao lado de Odara, Lua de São Jorge e mais umas duas ou três, com certeza é minha preferida. Adoro o trecho "ser, querer ser, merecer ser um camaleão / rapte-me, camaleoa / adapte-me ao seu ne me quitte pas".

- Por enquanto (Cássia Eller): Adoro Legião. Adoro Por Enquanto. Amo a versão da Cássia Eller. É tão tocante, tão "o passado passou", tão "perdi a inocência". Amo: letra, música e voz.

- Under Pressure (Queen / David Bowie): Olha, de verdade, o Vanilla Ice acabou com essa música para mim quando "pegou emprestado" seu início para a sua "Ice Ice Baby". Anyway, Queen e Bowie juntos são obrigatórios em qualquer discoteca...

- É (Gonzaguinha): Brasil, Vale Tudo, 1989, verão, povo. É a isso que essa música me remete. E, talvez por isso mesmo, não poderia deixar de estar aqui.

- Lança Perfume (Rita Lee): Tenho algumas versões dessa música. A original é mesmo a que eu mais gosto. Mas, essa versão, a acústica, é sensacional tb.

- She loves you (The Beatles): Beatles é Beatles. Nem as versões podres que existiram de músicas deles (apesar de algumas fantásticas) tiraram seu brilho. She Loves You não é excessão. Adoro.

- Sandra Rosa Madalena (Sidney Magal): Escreve aí: Acredite você ou não, mas, dentre os mais de 150 shows que já assisti na vida, Sidney Magal é com certeza um dos mais animados. E Sandra Rosa, o ápice do concerto.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fim da copa - Los hermanos ou Los alemanos?

Paraguai, Uruguai, Alemanha, Holanda, Espanha. ARGENTINA. Sim, torço para a Argentina ganhar a copa. Claro, essa torcida só começou depois que o Brasil perdeu, hoje. E, claro também, não se trata de minha atual primeira opção (adoraria ver Paraguai e Gana campeões. Gana, não dá mais. Paraguai, who knows?). Mas, correndo o risco de ser tremendamente mal-interpretada e impopular, sim, minha terceira e mais realista torcida vai para Argentina.

Antes de mais nada: Maradona pelado vai ser no mínimo engraçado.

Depois, vamos combinar que existe um charme todo especial na seleção deles, uma vontade, uma garra que, infelizmente, nos fez falta este ano. Alemanha? Nem pensar, sempre nos tira de lado. Holanda? Argh. Uruguai? Pode ser, mas o gostinho da copa de 1950 no Maracanã ainda não é doce. Espanha? Nem. Sobram Paraguai e Argentina (como disse, minha segunda opção, Gana, a essa altura, já se foi).

Acho que o vencedor mesmo, a não ser que seja a maior zebra, está no triângulo Holanda-Argentina-Alemanha, mais para estes dois últimos, é claro. E, entre los hermanos ou los alemanos... Adelante, Argentina!!!!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Unha, maquiagem e cabelo

Existe coisa melhor do que ir no salão de cabelereiro, no final de uma semana cheia de trabalho, e se produzir toda? Fazer as unhas, escovar o cabelo (e ás vezes também cauteurizá-lo, tingí-lo, cortá-lo, hidratá-lo), fazer massagem, colocar a sobrancelha no seu devido lugar? Ok, é verdade, existe coisas bem mais bacanas. Mas essa hora de nos namorar, esse momento de "antes e depois", faz um bem danado para auto-estima. Algo que os homens provavelmente não entendem, mas que deve estar ligado a alguma história interessante dos séculos passados que prova cientificamente que a mulher precisa de um salão de beleza para ser feliz. Fútil? Não, prefiro linda e leve...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Já ouviu essa? Lembra daquela?

Está em casa e não sabe o que ouvir? Queria tocar uma música bacana? Procurando algo para escutar, mas sem idéias?

Pois bem, aos que sabem, não é novidade. Aos que não, lá vai: sou uma apaixonada por música e reservo-me o direito de entender um pouquinho de música pop, principalmente anos 80/90. Então, resolvi fazer uma lista de músicas essenciais para se ouvir na vida. (Nada daquelas listas "1 milhão de coisas para fazer antes de morrer"). Vamos começar devagar.... Algumas músicas bacanas/interessantes/importantes que escolhi hoje:

99 Red Balloons (Nena): Música de 84, ficou três semanas no primeiro lugar da lista de singles do Reino Unido. Nena, a cantora, é alemã e a música, que parece uma bobinha canção dos anos 80, na verdade tem a ver com guerra fria. A história é bem interessante e pode ser descoberta na Wikipedia.
Mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Nena e http://en.wikipedia.org/wiki/99_Luftballons.

Who can it be now (Men at Work): Enquanto a alemã acima falava de conflitos políticos, os australianos do Men at Work previam o estresse do homem do século 21 e se perguntavam, já em 1981, quem batia na porta tão tarde. Seria um pesadelo, um sentimento ruim, alguém para abduzí-lo? Para quem não fala inglês, vale a tradução completa em http://www.vagalume.com.br/men-at-work/who-can-it-be-now-traducao.html.


U Can't Touch This (Mc Hammer): Oh céus... Por que ele usava aquelas calças? Por quê? Mas, tirando isso... Até que era engraçada ver aquele cara (que, pelo o que me consta, virou pastor), falando que nada podia "chegar aos pés disso" - em uma tradução bem livre do título da música. Se ele estava se referindo a sua maneira de se vestir... hum... ponto!

Twitlight Zone e No Limit (2 Unlimited): Uma das principais bandas de pop dance dos anos 90, embalou várias, várias e várias casas noturnas em São Paulo. Não lembra? Coloca no YouTube e, se vc tem mais de 25 anos... enjoy!


Sing Hallelujah (Dr. Alban): Quem não se lembra do doutor Alban dando aleluia e falando que a, b, c era como 1, 2, 3? Clássico!!!!

Missing (Everything but the girl): Confesso que por melhor que meu inglês ficasse, nunca entendi direito porque uma banda se chamava "tudo menos a garota". De qualquer maneira, o som era bem bacana, e essa vale procurar no YouTube. Ah e, graças ao google e à Wikipedia, descobri: o Everything but the Girl parece vir de uma propaganda de loja de móveis que dizia vender tudo o que seu quarto precisava, menos a garota.


 
Por hoje é isso, depois volto com mais quando estiver inspirada...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quinhentas visitas

Cinquenta posts (esse é o 51º, uma boa idéia) e mais de quinhentas visitas (visitas mesmo, não page views). Tô me sentindo até meio pentacampeã. Para quem começou um blog sobre qq coisa que tem no mundo, sem nenhuma pretensão, estou orgulhosíssima e amando esse projeto pessoal cada dia mais.

Obrigadíssima a todos que me visitam, que me mandam idéias, que deixam mensagens, que passam só para espiar, que escrevem emails, que me conhecem ou nunca me viram. Tô adorando!


E como diria o tio da padoca, obrigada pela preferência e volte sempre!

domingo, 27 de junho de 2010

Energia em forma de notas musicais

Ontem, tive uma experiência que há muito não vivia. Aliás, acho que nunca tinha feito isso antes. Revisitei o passado revigorando o presente; estive na mesma noite na Up&Down, na U.S., no Ipê e na Overnight, tudo sem sair do Sambódromo do Anhembi. Verdade, verdadeira. Como? Calma, eu vou explicar:

Há mais de um mês, Carolzinha querida, uma grande amiga, me convidou para ir a um show junto com ela, o marido e mais um casal de amigos. (Ok, solteiras de plantão, já sei o que estão pensando. Mas eu não tenho nenhuuuuuum problema em sair com pessoas casadas. Aliás, essa história de quem-é-casado-não-gosta-de-programa-de-solteiro-e-vice-e-versa é no mínimo preconceituosa: resume a vida dos solteiros à pegação geral e a dos casados à monotonia infinita. Péssimo!)

Bom, voltando, adorei a idéia do show. Na verdade, não por causa do concerto em si (confesso que nem conhecia a cantora), mas pelo conceito do programa: uma festa junina regada à sucessos do passado que desfilariam nas pickups dos melhores DJs dos anos 80 e 90. Mais minha cara, impossível! Carolzinha comprou o ingresso para mim, eu mandei o dinheiro via DOC e desencanei. Ainda mandei o recado para algumas amigas, ver se mais alguém curtia a idéia e se animava a se juntar a nós, mas não rolou de ninguém poder ir.

Um mês se passou e a festa chegou. Porém, na véspera, um problema: estava me recuperando de um ataque horroroso de enxaqueca que me derrubou durante a semana. Somava-se à situação o agravante de vários dentes doloridos na boca. Doutor, eu estava com dor na cara inteira! Liguei para minha amiga e cancelei tudo "Não, Cá, vai ser impossível eu ir. Não há a mínima condição. Pode dar o convite para outra pessoa".

Mas, felizmente, ela não aceitou não como resposta. No dia seguinte, sábado, decidi. Eu vou! E, se eu passar mal, volto para casa. Para isso servem os táxis. Beleza, tava mais do que decidido.

E lá fui eu, cachecol, casaco de lã, cacharrel e bota. Totalmente preparada para enfrentar o frio. Assim que cheguei, imaginei: "putz, olha a altura desse som, vááááários decibéis. Aliás, nem na conta do 'dez' deve estar. Devem ser 'milibéis'". Era a prova de fogo. Confesso que pensei em ir embora, mas as músicas bacanas foram chegando, alguns gatinhos se avistando e eu resolvi ficar mais um pouco. Pouco esse que durou até às 2 horas da manhã. Dancei muitooooooooooooo, cantei mais ainda, fiz passinhos, comemorei minha solteirice, flertei bastante, fiz festa sozinha porque fazia cinco meses que larguei o cigarro, enfim, a-d-o-r-e-i.

Enxaqueca? Nem sinal. Dor de dente. Ok, essa pentelha continuava a existir - mas não piorou. Demônios? Exorcisei todos - nada como dançar e cantar para tirar toda negatividade e começar a semana tinindo.

Ou, como resumiu perfeitamente o Abba... "Night is young and the music's high /With a bit of rock music /Everything is fine /You're in the mood for a dance /And when you get the chance... / You are the Dancing Queen"

sábado, 26 de junho de 2010

O guarda de trânsito e o planeta das canetas

Foi anos e anos de vinte e três. Não, não 23 anos. 23 de maio mesmo. A famosa e igualmente entupida avenida de ligação entre zonas sul, leste e centro de São Paulo. Quase vinte e três anos de vinte e três de maio. Não que eu não passe mais por lá, ainda vou, e bastante. Mas já sem a frequência de outrora. Estudei a vida toda praticamente na zona leste, morando na zona sul. A 23 de Maio era parte do caminho de todo dia, lembra-me trânsito, mas também me lembra o sono das manhãs e as brincadeiras de "adivinha a música" que eu, mamãe e minha irmã fazíamos para nossa casa aparecer mais rápido no horizonte.

Dia desses, passando pela 23 de Maio, de carona com minha mãe, olhei para um de seus canteiros e na hora lembrei-me do animado guarda de trânsito que ficava lá todas as manhãs. Ele já nos conhecia (ou simplesmente era simpático com todo mundo), fazia tchau, apitava e mandava a gente seguir. Era parte da rotina, da família 23 de Maio. Comentei que não sabia o que tinha acontecido com aquele guarda de trânsito, mas, de repente, me dei conta. Todos os guardas de trânsito sumiram... Ou foi minha inocência que acabou ou o mundo que ficou mais duro (ou os dois), mas o fato é que os guardas de trânsito sumiram. No lugar deles, os agentes da CET (nada contra eles, mas simplesmente não são os guardas de trânsito a que me refiro). 

Será que eles sempre foram os guardas de trânsito e eu nunca percebi? Mas cadê a simpatia dos guardas de trânsito dos livros de Estudos Sociais? Aqueles que atravessavam crianças, velhinhos e sorriam para os moradores do bairro? Talvez estejam guardados, junto com os livros de Estudos Sociais, no planeta das canetas perdidas.  

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em outros Carnavais? Não, em outras Copas!

Confesso que sou uma daquelas que gosta mais de Copa do Mundo por causa da rotina que se quebra do que do futebol em si. A festa é bacana, já tive uma fase (inesquecível 1994) de ir curtir com a galera na Paulista. Hoje, não dispenso uma reunião de amigos, e, ás vezes, hei de admitir que prefiro um jogo sozinha no aconchego do meu lar do que uma multidão no Anhangabau.

A primeira Copa do Mundo que me lembro aconteceu em 1982, na Espanha. Eu tinha cinco anos e chorava toda vez que o Brasil fazia gol - morria de medo dos fogos, dos gritos, do alvoroço todo das ruas. Em 86, foi a vez de conhecer a paixão, ver as ruas pintadas de verde e amarelho, saber que lá no México existia uma cidade com o simpático nome de Guadalajara. Chegou 90 e a grande sensação era mesmo o feriado em dia de jogo. Minha primeira Copa na adolescência já veio com título: 94 consagrou um Brasil tetra e uma Dani cheia de festa para fazer. Em 98, decepção com a seleção e menos vontade de festejar. 2002, Copa de noite, lá na Coréia, praticamente não assisti. 2006, já eram as paradas no cotidiano frenético que mais me divertiam.

É engraçado como lembramos de nossas vidas em Copas do Mundo. Onde eu estava no Carnaval de 1985? Não faço idéia... Nas Olimpíadas de Atlanta? Hum, pela data, estudando... Nas eleições de 2006? Sei lá. No entanto, por menos que se curta futebol, sabemos, lembramos de nossos dias nas copas pelas quais passamos.

Mas afinal, independente de como se passe, por que se gosta tanto assim de futebol no Brasil? O esporte, relativamente novo por aqui (a bola rola em campos tupiniquins há menos de 120 anos), atrai atenções das massas às elites. Muitas explicações poderia descorrer neste post, afinal, são várias as histórias e diversas se complementam, de uma maneira ou de outra. Mas, como fiel habitante da pátria de chuteiras, o negócio é torcer, e não explicar. Ah, e é claro: aproveitar um ou outro colírio que aparece nas telinhas nessas épocas, mesmo sendo de seleções vizinhas e rivais - afinal, a gente não é de ferro...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Baladas e idades

Dia desses, lembrei da minhas fases baladeiras. Será que, contrariando tudo que eu - que uma vez já fui uma baladeira de primeiro naipe, promotora de casa noturna e organizadora de festas - sempre defendi? Será que vida de baladeira tem mesmo validade?

A maturidade me faz pensar que sim. A soma de responsabilidades com o peso da idade (por menor que seja) e, principalmente, o olhar mais focado no que realmente me diverte me tiraram muito a face de baladeira, transformando-me em mais caseira, menos boate e mais barzinho com amigos (cá entre nós, esse com certeza é um dos motivos pelos quais as pessoas engordam com a idade).

Lembro-me de todas as minhas fases noturnas - e sei que muitas ainda estão por vir: a infância, quando via minha mãe se arrumar para sair ou fazer festas aqui em casa e eu simplesmente achava um luxo - mas sempre tinha que ir dormir; a pré-adolescência, cheia de domingueiras - Up&Down, US Beef Rock, Overnight; a adolescência, cheia de festinhas de garagem, RockStadium no Ipê, Columbia e shows de rock; a época da facul, com balada de segunda a segunda - Morrison, Resumo da Ópera, Franz Schubber, Prainha; a tranquilidade dos namoros sérios - cineminha, casa dos amigos, restaurante; o pós-namoro sério, com organização de festas para 300 pessoas, Bar da Vila, Opção, Trash 80s; a fase caseira, com poucas saídas, festinhas de família e filminhos em casa.

Hoje, sinto que estou em mudança. Sinto que estou de saída da fase caseira para algo novo, uma vontade de mudar essa face surge, mas não sei exatamente onde vai me levar. Pode ser que amanhã acorde baladeira de novo ou volte à fase namoro sério, quem sabe? Ou uma nova fase que eu ainda não conheço surja. A verdade é que na balada, assim como na vida, a graça está no novo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

'Bora Brasil

Para comemorar o primeiro jogo da copa, nada melhor que Vanusa!!!!!!!!





E com bom humor, vambora comemorar esse jogo!!!!

sábado, 12 de junho de 2010

Aperta o Play - edição junho/2010

Lembra do random no rádio para ter motivo para falar de algumas das minhas músicas preferidas? Vamos lá, apertando o play:

- Shake, Rattle and Roll (Bill Halley and his comets) - Sempre gostei da cena rockabilly. Lembro até de uma vez que fui em um bar bacanérrimo, na Pompéia, aqui em São Paulo, especializado no tema, que ensina o pessoal a dançar. Muito legal!!!

- Can't get you off of my mind (Lenny Kravitz) - Amo a voz e o estilo de Lenny Kravitz. Ok, a música é meio deprê para um dia dos namorados, mas foi o botão de random que escolheu. De qq maneira, ouvir Lenny Kravitz é sempre um prazer.

- Deixa Chover (Guilherme Arantes): Gosto bastante de Guilherme Arantes, apesar de que até concordo que é música de fundo, sabe? Anyway, essa tem uma mensagem toda especial "infelizmente nem tudo é exatamente como a gente quer/ Deixa chover, deixa a chuva molhar/ dentro do peito tem um fogo ardendo que nunca vai se apagar".

- Don't Cry for me Argentina (Madonna) - Confesso que não é minha música favorita das interpretadas por Madonna, mas por algum motivo que nem eu sei, está aqui no playlist. Enfim, vamos para a próxima...

- I've the time of my life (Bill Medley) - 100% dirty dancing. Tudo de bom. Muito anos 80, mas com qualidade.

- I've been thinking about you (Londonbeat) - Pulemos de década de 80 para os anos 90. Essa música me remete imediatamente aos meus tempos de Up&Down, U.S. Beef Rock, Columbia, Ipê. Tudo de bom também.

- Conquistador Barato (Léo Jaime) - Um dos pops sacanas do Léo Jaime que a gente sabe cantar de trás para frente.

- Upside Down (Diana Ross) - "I cherish the moment with you". Não peguei a época de ouro de Diana Ross, mas gosto da voz dela, e taí um exemplo bacana de música com ela.

- Índios (Legião Urbana): Depois de Eduardo e Monica, a primeira cançao da Legião que eu realmente curti. Adoro, a letra cabe em tantos momentos da nossa vida, da vida do mundo, da sociedade, etc, etc.


- Você não soube me amar (Blitz) - Uma das minhas músicas preferidas quando eu era pequena. Não podia ouvir no rádio que pedia para quem quer que fosse aumentar e saía dançando. Confesso, da música, gosto menos. Mas continuo achando o Evandro Mesquita tdb... rs

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Seinfeld

Semana passada, fiz uma excelente aquisição: terminei minha coleção de todas as temporadas do excelente seriado norte-americano dos anos 90, Seinfeld. Acabei a oitava temporada ontem e hoje entro no último ano da série sobre o nada, sobre as mesquinharias humanas, sobre a piada que é a rotina, sobre relacionamentos vazios, sobre as caras de pau deslavadas de Jerry, George e Elaine.

Para quem nunca viu e gosta de comédia inteligente (e ás vezes pastelão) ou para quem já viu e quer rever, as caixas de DVDs de todas as temporadas já estão disponíveis no Brasil. Submarino, FNAC, Americanas, Saraiva e Cultura têm.





Serviço:
Seinfeld (EUA, 1990 - 1999)
De Larry David e Jerry Seinfeld
Com Jason Alexander, Jerry Seinfeld, Julia Louis-Dreyfus

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cupcakes com champagne

Que tal um cupcake com um expresso no meio do expediente para animar a tarde? Ou um dos famosos bolinhos norte-americanos regados à champagne durante um passeio diferente no final de semana? Gostou da idéia? Achou saborosa? Pois saiba que a moda do cupcake parece que veio para ficar e em Sampa já existem vários lugares especilizados nos bolinhos americanizados.

Ok, é verdade. Os especialistas gastronômicos que nos perdoem, mas realmente parece um bebezinho da Panco com cobertura. Mas isso não significa que não são bons (pelo contrário, bebezinhos da Panco fazem o maior sucesso).

Outro dia, as meninas da IMS me levaram para conhecer uma dessas lojas especialistas em cupcakes. Chama-se Delicake, fica lá pertinho da av. Luis Carlos Berrini. Comi um de doce de leite e baunilha que era tudo de divino. Delicioso. Para quem está na região do World Trade Center (CENU), vale dar uma escapada no meio do expediente e conferir:

Serviço
Delicake
http://www.delicake.com.br
Rua Arandu, 154 - Brooklin
Telefone: 11-4115-0070

domingo, 6 de junho de 2010

Melhores personagens de todos

Recentemente, a revista norte-americana Entertainment Weekly fez uma reportagem de capa com os 100 melhores personagens de filmes, desenhos, séries, etc, dos últimos 20 anos; coroada merecidamente por ninguém menos que Homer Simpson.

Pois bem, não sou a EW!, nem tenho pretensões de ser, mas resolvi eleger meus 11 (tentei 10, mas não deu) personagens favoritos dos últimos sei-lá-quantos anos de séries. Como não saberia dizer qual o meu preferido, está em ordem alfabética mesmo. Here we go:

Alex Keaton - Michael J. Fox me conquistou para o resto da vida com o filho ranzinza da família Keaton em 'Caras e Caretas' (ou, como vim a saber mais tarde, Family Ties). Adorava sua arrogância ingênua. Inesquecível.

Agostinho Carrara - O melhor personagem brasileiro de séries ever. Brilhantemente representado pelo Pedro Cardozo, o cara é o cara de pau encarnado, sensacional.

Carlton Banks - Uma versão rica e norte-americana do Kiko (Chaves). Gosto do Will Smith, mas confesso que quem realmente me divertia no 'The Fresh Prince of Belair' (ou 'Um maluco no pedaço') era o Carlton.

Chandler Bing - Torcia pelo Ross, babava pelo Joey, mas na hora de decidir... O melhor de todos os meninos de Friends é decididamente Chandler. Ri muito com ele.

Dr. Niles Crane - Comecei assistir Frasier por causa de Cheers (quem já assistiu sabe, dr. Frasier era um personagem da série Cheers que ganhou um show próprio). Mas foi o irmão do Frasier, o inesquecível dr. Niles Crane que me fez prosseguir com a série. Não que os outros não fossem bons, mas Niles e suas manias intermináveis eram gozadíssimos.

George Costanza - Precisa dizer alguma coisa? Como Agostinho Carrara, simplesmente fenomenal.

Phoebe Buffay - Quando um ator faz uma personagem tão bem feita acaba sendo difícil se separar dele depois. Este é o caso de Phoebe. Fantástica. Smelly Cats está entre as preferidas das músicas no meu BlackBerry para sempre.

Samantha Stephens - Quem nunca viu a Feiticeira e depois tentou imitar Elizabeth Montgomery? Basta dizer isso para mostrar todo o carisma da bruxa boazinha Sam (as poucas vezes que quis ser dona de casa - nada contra, apenas minha falta de habilidade para a questão - foi assistindo à Samantha. Claro, eu precisaria de toda força do nariz para conseguir limpar um alçapão, como ela fazia ás vezes).

Sheldon Cooper - Magnífico. Sou apaixonada pelo dr. Sheldon. Roubou totalmente a cena, simplesmente sensacional.

Steven Hyde - Direto do That '70s show, para mim o personagem mais completo e dentro do clima todo era o Hyde. Totalmente sacana com Erik e os outros, o cara muitas vezes foi o coadjuvante que roubou a cena.

Vani - Impossível fazer uma lista dessas sem falar da minha neurótica preferida, Vani, dos Normais. Não sei se foi o texto da Fernanda Young, a interpretação da Fernanda Torres, ou a combinação fernandística, mas o fato é que eu adorava ver as peripércias de dona Vani.

Ok, faltaram vários favoritos (só para citar alguns: Alan Harper, Kramer, Bart Simpson, Michelle Tanner, Carrie Bradshaw, Joey Tribianni, Ross Geller, dr. Michael Green, dr. Peter Benton, dr Alfred Bellows, Hugo Reyes, etc, etc, etc). Mas já deu para sentir um cheiro do que me agrada.

sábado, 5 de junho de 2010

Recife e o feriado

Este feriado aconteceu algo curioso. Descobri que, em Recife, trabalha-se na quinta-feira de Corpus Christie e reserva-se a folga para o dia de São João. Não é chiquérrimo? Independente de religião, acho que Deus não fica chateado de folgarmos no dia de São João e não no de Corpus Christie.

Achei a história interessantíssima. É feriado municipal mesmo em Recife dia 24 de junho. E, para compensar, escolas, órgãos públicos, bancos, feiras livres, todo mundo vive normalmente no Corpus Christie. Olha só a lei aqui. Não deu mais vontade ainda de ir para Recife? Ir para lá brincar de festa junina?

Falando nisso, esse friozinho todo, esse assunto, esse cheirinho de pipoca, pinhão e vinho quente... Hum, bons tempos os de quadrilha. Festa junina ou quermesse ou festa de São João, seja lá o nome que se dê, sempre é uma delícia ir, brincar de pescaria, ouvir forró, trançar o cabelo, sentir o aroma vindo do quentão. Uma delícia gastronômica e folclórica, sem dúvidas. Podemos ser conhecidos pelo carnaval, mas sou uma brasileira que gosta muito mais de festa junina, hei de confessar.

Agora, nem só de glórias e elogios vive o período. Quando se fala de festa junina, um tema é recorrente: escolas e quermesses combinadas podem ser um gerador potente de crises e traumas - que os digam os psicólogos: quantas vezes já devem ter ouvido reclamações de adultos que, quando crianças, foram garotas que ficavam sem par na dança ou meninos que eram rejeitados? No meu caso a frustração vem de outro lado: quem aí, como eu, não sofria pacas por não ser noivinha (o máximo que cheguei foi a mulher do padre e mãe da noiva)??? Portanto, economizem grana futura: preparem seus filhos para os problemas juninos. De resto, 'bora mandar correio elegante!!!!!!!

Ahhhhh, e fica a dica: sem balões e fogueiras, heim, gente?!?!? E deixem a parte de fogos de artifício para quem entende do assunto. E tenho dito!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Grande Lebowski

Taí um sessentão charmoso: Jeff Bridges. Ok, ele tem idade para ser meu pai e não é exatamente um homem belo. Mas o cara é tão, mas tão bom ator que realmente vira "o cara".

Delírios à parte, noite fria em Buenos Aires, voltei do jantar e resolvi assistir um filme (em inglês, se fosse em espanhol acho que estaria pensando na trama até agora). Filme na TV é assim: a gente raramente pega do começo e, se não está bom, acabamos dormindo ou zappeando para outra coisa, sem paciência para ver se o negócio vai melhorar ou não.

Logo, vi-me envolvida numa história sem pé nem cabeça de um milionário (o Grande Lebowski) e um hippie-pós-moderno (o outro Lebowski, chamado de "The Dude") que dividiam exatamente o mesmo nome. Exêntrico, para dizer o mínimo, o filme é um clássico. Aliás, quando estava atrás de informações sobre a fita para escrever este post, descobri que nos EUA é cinema cult, tem até um Lebowski Fest (ou teve), como conta essa matéria da Folha. É quase um Jornada nas Estrelas. Inclusive, em uma recente reportagem da Entertainement Weekly, Jeff "The Dude" Leboswki aparece como número 14 de uma lista de 100 melhores personagens ever.

Fanatismos ao lado, o filme realmente vale a pena. Pela arte e pela diversão. E pelo "dude" Jeff Bridges.

SERVIÇO
O Grande Lebowski (The Big Lebowski)
(1998 - EUA)
Director: Joel Coen
Atores: Jeff Bridges, John Goodman, Julianne Moore, Philip Seymour Hoffman, Tara Reid e outros


terça-feira, 1 de junho de 2010

Toda mulher

Ao juntar a proximidade do dia dos namorados com o hit de bilheteria "Sex and the City 2", tenho que concluir que toda mulher trabalha como Miranda Hobbes, sonha como Carrie Bradshaw, tem desejos de Samantha Jones, mas, no fundo não passa de uma Charlotte York.

Boa terça!


sábado, 29 de maio de 2010

Doutor, larguei o cigarro

Esta semana fiz aniversário. Não, não aniversário de idade. Mas completei 3 meses sem cigarro. Para quem fumou por 16 anos, como eu, é um feito e tanto. Nada heróico, é verdade. O tabaco já tinha começado a me prejudicar (para minha sorte, nada sério) e o susto, somado a uma decisão espiritualista e racional ao mesmo tempo, me fez decidir largá-lo de vez.

Parabéns para mim, mas sem ser xiita anti-tabagista: a decisão é de cada um e não existe nada mais chato do que alguém te enchendo o saco para parar. Mas que vale a pena, vale. Eu recomento. Abaixo, minha receita (que serviu para mim depois que eu conversei com a minha médica. Fale com seus médicos):

1 - Corte um cigarro por dia
2 - Quando chegar aos cinco, seis, estipule uma data
3 - Pare nesta data
4 - Se tiver alguma recaída, lembre o quanto foi difícil para largar tudo agora e pare de novo.
5 - Comemore cada dia sem fumar!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aperta o Play - edição maio/2010

Aperta o Play é o seguinte: muito orgulhosa por ter digitalizado minhas músicas (quase todos os meus CDs, ainda faltam uns 50), resolvi fazer uma brincadeira: apertar o shuffle do meu media player e comentar aqui as dez primeiras músicas que aparecerem. Falta de assunto? Pode até ser, mas como eu sempre adorei música, resolvi tentar... E quem sabe fazer isso todo o mês. Let's go:

1 - Balada do Louco, interpretado pela Rita Lee em seu acústico: gosto desta música em todas as suas versões: com Ney Matogrosso, na voz do Arnaldo Baptista com os Mutantes. Com a Rita, ganha uma modernidade paulistana, um traço feminino bacanérrimo. Adoro quando ela canta "se eles são bonitos, sou a Sharon Stone / se eles são famosos, I'm a Rolling Stone", adaptando a versão original à própria moda e colocando Alain Delon e Napoleão no passado mesmo. Mas o que amo mesmo é a letra, a coisa "Dizem que sou louca por pensar assim/ se sou muito louca por eu ser feliz / mais louco é quem me diz e não é feliz".

2 - Chão de Giz, com Zé Ramalho: Gestalt pura. Lembro muito da minha época de faculdade, dos dias deliciosos que passei paquerando na porta da FIAM, das muitas sessões de teatro universitário, das viagens com a galera. Sem nostalgia barata, mas com orgulho.

3 - Here comes the sun, Beatles: Fofa. Não é? Simplesmente assim: fofa.

4 - Não vou me adaptar, Titãs: Curto muito os Titãs. Aliás, acho que o mais perto que cheguei de ser uma tiete de verdade foi com eles. Eu ia em todos os shows, conheci os caras, entrava no camarim, pegava autógrafo. "Será que eu falei o que ninguém dizia / será que eu escutei o que ninguém ouvia?"

5 - Descendo o rio Nilo, Capital Inicial: Engraçado, acho que gosto mais de Capital na segunda fase do que na primeira. Nada a ver com música, apenas uma questão de momento mesmo. Essa, confesso, não é uma das minhas preferidas, mas, mesmo assim, presença obrigatória no meu "TOP 5GB" de músicas... rs...

6 - Somebody like you, Keith Urban: Acho essa música muito fofa e, confesso, apesar de nunca ter prestado muita atenção na letra inteira, adoro a baladinha do refrão dizendo "I wanna love somebody, love somebody like you".

7 - Lágrimas de Crocodilo, João Penca e Seus Miquinhos Amestrados: kkkkkkkkkkkkk... Já que é para ser honesto, ok, sejamos. Eu gosto. Dou risada, acho "leve", 80s total, quase cool, muito sacana, mas meio ingênuo. Ruim que é bom, sabe?

8 - Berimbau Metalizado, Ivete Sangalo: Taí a mulher que fez muita gente (eu, inclusive) levar o axé mais a sério. Morro de vontade de ver um show dela, deve ser bacanérrimo.

9 - Papai me empresta o carro, Rita Lee: Pura coincidência cair duas vezes Rita Lee. Engraçado, essa música me lembra minha pré-adolescência, era música de cantar no carro do meu pai. Bizarrices de família... rsrsrsrsrsrsr...

10 - Rock with You, Michael Jackson: Conto sempre essa história: Madonna e Michael Jackson vieram para o Brasil super perto um do outro. Eu só tinha grana para ir em um. Escolhi a Madonna. Apesar de o show dela ter sido o máximo, nem preciso dizer que minha curiosidade hoje me fez me arrepender da minha decisão, né? Não acho que ele era santo, mas ele, com certeza, era um gênio. Particularmente nas épocas de "I wanna rock with you / I wanna dance with you all niiiiiiiiiiiight".

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vacaciones - mode off

Lembram-se daquelas férias sem Paris que comentei aqui no blog? Pois é, chegaram ao fim. Por um lado, infelizmente (afinal agora é vacaciones, modo off), mas por outro, sinceramente, estava com saudades. Sempre fui meio workaholic e acho que 30 dias foi o período ideal de folga: uma semana para correr atrás de um monte de coisas que não temos tempo (check up, banco, arrumar armário, etc), outra para viajar, outra para passear e a última para descansar. Perfeito. Claro que nada foi cronometrado a este ponto, mas, na média, dá para fazer um monte de coisas, sem cansar de descansar e sem continuar cansada.

Ok, é verdade: nem todo mundo pode se dar ao desfrute de ter férias tão longas. Eu mesma, confesso, não conseguia tirar férias de trinta dias corridos há tanto tempo que nem me lembrava mais da última vez que isso tinha acontecido. Quando conseguimos ainda tem a questão da volta: por mais competente que seja o time que trabalha com você, a gente acaba gastando um tempo maior para se atualizar do que o que gastaríamos se tivéssemos passado apenas uma semana fora. Mas, no geral, valeu muito a pena.

Curti amigos, viajei, dormi, vi programas femininos à tarde, li vários livros, fui no cinema no meio da tarde numa segunda-feira, conheci um monte de lugares em SP, criei este blog, conversei com amigos que não falava há séculos, digitalizei quase todos os meus mais de 300 CDs, twittei, respondi todos os meus emails pessoais, fiz meus exames de rotina, fui no dentista, fiquei um monte de tempo com a minha sobrinha linda, andei no Ibirapuera numa tarde de quarta-feira, fui fazer compras com minha mãe, saí para jantar com amigos, enfim, adorei. Tudo de bom. Ok, não arrumei meus armários. Mas, de resto, foi tão bom que o retorno é ótimo. Nada melhor do que trabalhar muito depois de um descanso merecido (ok, o cúmulo do otimismo, mas férias boas são as que a gente tem um emprego para o qual voltar, já disse isso aqui... rs).

Ainda tenho uns causos para contar das férias, tanto de SP quanto de BsAs, mas vou atualizando vocês com o tempo.

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