Minhas percepções sobre o mundo lá de fora e o daqui de dentro

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em outros Carnavais? Não, em outras Copas!

Confesso que sou uma daquelas que gosta mais de Copa do Mundo por causa da rotina que se quebra do que do futebol em si. A festa é bacana, já tive uma fase (inesquecível 1994) de ir curtir com a galera na Paulista. Hoje, não dispenso uma reunião de amigos, e, ás vezes, hei de admitir que prefiro um jogo sozinha no aconchego do meu lar do que uma multidão no Anhangabau.

A primeira Copa do Mundo que me lembro aconteceu em 1982, na Espanha. Eu tinha cinco anos e chorava toda vez que o Brasil fazia gol - morria de medo dos fogos, dos gritos, do alvoroço todo das ruas. Em 86, foi a vez de conhecer a paixão, ver as ruas pintadas de verde e amarelho, saber que lá no México existia uma cidade com o simpático nome de Guadalajara. Chegou 90 e a grande sensação era mesmo o feriado em dia de jogo. Minha primeira Copa na adolescência já veio com título: 94 consagrou um Brasil tetra e uma Dani cheia de festa para fazer. Em 98, decepção com a seleção e menos vontade de festejar. 2002, Copa de noite, lá na Coréia, praticamente não assisti. 2006, já eram as paradas no cotidiano frenético que mais me divertiam.

É engraçado como lembramos de nossas vidas em Copas do Mundo. Onde eu estava no Carnaval de 1985? Não faço idéia... Nas Olimpíadas de Atlanta? Hum, pela data, estudando... Nas eleições de 2006? Sei lá. No entanto, por menos que se curta futebol, sabemos, lembramos de nossos dias nas copas pelas quais passamos.

Mas afinal, independente de como se passe, por que se gosta tanto assim de futebol no Brasil? O esporte, relativamente novo por aqui (a bola rola em campos tupiniquins há menos de 120 anos), atrai atenções das massas às elites. Muitas explicações poderia descorrer neste post, afinal, são várias as histórias e diversas se complementam, de uma maneira ou de outra. Mas, como fiel habitante da pátria de chuteiras, o negócio é torcer, e não explicar. Ah, e é claro: aproveitar um ou outro colírio que aparece nas telinhas nessas épocas, mesmo sendo de seleções vizinhas e rivais - afinal, a gente não é de ferro...

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